RIO - O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Souza, afirmou ontem que o banco pretende expandir, até o fim do ano, a carteira de crédito imobiliário para a classe média com recursos da poupança, via SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Souza anunciou ainda que a Caixa poderá lançar uma letra de crédito garantida para ampliar o financiamento.
As estimativas levam em conta a possibilidade de antecipação do aumento do limite de financiamento da casa própria com recursos do FGTS para até R$ 1,5 milhão. O governo anunciou a medida para o próximo ano, mas estuda colocá-la em prática antes disso para estimular o setor da construção. Na avaliação de Souza, a mudança deve ampliar o apetite da classe média por crédito.
Nos cálculos de Souza, o volume da carteira total de crédito da Caixa poderia chegar ao fim do ano no patamar de R$ 710 bilhões, dos quais mais de 60% são de crédito habitacional. Em relação ao crédito imobiliário especificamente, a expectativa é chegar ao fim do ano com um total de R$ 440 bilhões.
Em junho, a carteira imobiliária somava R$ 436,4 bilhões, dos quais R$ 185,6 bilhões com recursos da poupança, que recuaram 7% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
— Vamos continuar dando prioridade à habitação, que consome menos capital e começar a aplicar com mais força no SBPE, que é habitação para classe média, com recursos da poupança. Tem a letra imobiliária garantida que podemos lançar ainda este ano. Estamos esperando um segundo semestre bem melhor que o primeiro — ressaltou Nelson Souza.
A perspectiva de ampliar o limite de financiamento com recursos do FGTS deve aumentar ainda mais o interesse dos bancos privados no financiamento ao setor. A Caixa Econômica Federal já perdeu a liderança no crédito com recursos da poupança.
Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 3,84 bilhões em janeiro e iniciaram o ano em alta. Comparado ao mês anterior, observou-se avanço de 4,4% e, em relação a janeiro de 2017, foi registrado crescimento de 23,7% . No acumulado de 12 meses encerrados em janeiro de 2018, o montante financiado ficou em R$ 43,89 bilhões, montante 5,5% inferior ao apurado nos 12 meses anteriores. No primeiro mês de 2018, foram financiados 15,8 mil imóveis no País, nas modalidades de aquisição e construção, crescimento de 8,3% em relação a dezembro do ano passado. Comparativamente a janeiro de 2017, a alta foi de 19,8%. Entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2018, foram financiados 178,22 mil imóveis, queda de 10,6% em relação aos 12 meses anteriores (199,37 mil unidades). Quanto à captação da poupança destinada ao segmento, após o desempenho recorde de dezembro de 2017, quando a captação líquida foi positiva em R$ 14,96 bilhões, em janeiro de 2018 ela voltou a ficar negativa (-R$ 4,97 bilhões). Mas isso não significa piora, uma vez que nos meses de janeiro, sazonalmente, ocorre um desempenho negativo. Parte desse efeito pode ser explicado pela grande concentração de gastos nos inícios de ano (IPTU, IPVA, despesas escolares, etc.).
Contrato de aluguel
Ao longo do período de aluguel de um imóvel, sempre chega um momento temido por uns e necessário para outros: a hora do reajuste. Para tornar o processo mais amigável, é necessário que critérios sejam bem definidos no contrato. É o que defende a gerente regional de locações da Apsa em Fortaleza, Micheline Aires. "É o contrato que dá previsibilidade ao processo de reajuste das mensalidades", orienta.
Decoração
Os preços pesam, mas a decoração também é um fator importante ao escolher onde se hospedar. A Booking.Com revela que 76% dos viajantes brasileiros se inspiram na decoração da acomodação para replicá-la em sua própria casa. O número é inferior apenas frente aos indianos, tailandeses e chineses. A decoração é um dos principais fatores no processo de tomada de decisão.
Ágata no Eusébio
A Inova Construtora lançou neste mês ações para promoção do Ágata Home Club, na região do Eusébio. De acordo com Joana Martins, gerente comercial da Inova, o empreendimento proporcionará qualidade de vida por conta da localização, da estrutura do home club, dos 21 itens de lazer à disposição dos proprietários e pela estrutura de serviços na região.
Cores chegam às torneiras Diante do potencial das cores na decoração, a Lorenzetti chega ao mercado com uma linha de torneiras multiuso, a LorenFlex. O produto é ideal para cozinhas, varandas gourmet e também áreas de serviço. O design aposta no minimalismo e modelos para instalação em mesa e parede, os produtos se destacam pela bica flexível revestida em silicone, disponível nas cores Black, Red e White. Para levar versatilidade ao dia a dia, a bica flexível da torneira foi desenvolvida de forma a permitir o posicionamento em qualquer direção, ampliando a área de atuação e garantindo a facilidade nas tarefas gastronômicas. A manopla tipo haste, por sua vez, oferece praticidade no acionamento e conforto no manuseio, enquanto o revestimento em silicone favorece a limpeza.
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Stand: Mercado imobiliário tem 1º bimestre positivo em 2018
O mercado imobiliário seguiu crescendo no primeiro bimestre de 2018. Os lançamentos de imóveis novos nos últimos 12 meses foram 23,3% superiores ao registrado nos 12 meses anteriores. Na mesma base de comparação, as vendas de imóveis novos tiveram alta de 8,0% face ao período precedente, segundo atesta pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fipe.
Pela ótica por segmento, ainda são observadas diferenças no desempenho dos empreendimentos residenciais de médio e alto padrão (MAP) e dos residenciais vinculados ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). De um lado, apesar da alta expressiva registrada nos lançamentos residenciais de médio e alto padrão (+33,9%) nos últimos 12 meses, as vendas do segmento ainda acumulam queda de 9,2% na comparação com o período anterior. Já o número de lançamentos residenciais do programa MCMV aumentou 22,0% nos últimos 12 meses em relação ao período anterior, tendência acompanhada pelo aumento no volume de vendas (+27,7%).
Vidro tem destaque
A fabricante de vidro plano Saint-Gobain Glass vem inovando em seus produtos texturizados e criando novas possibilidades. Os vidros SGG são destinados a uma ampla gama de aplicações e soluções, aproveitando os benefícios do modelo convencional, preservando a intimidade e função dos espaços.
Acaraú e Crateús
A Mãe Rainha Urbanismo, construtora de residenciais e loteamentos, tem campanhas de vendas em Acaraú e Crateús, com foco nos loteamentos do Morada dos Ventos II e Morada dos Ventos, respectivamente. Os dois ficam em bairros planejados com ruas asfaltadas, água e esgoto, energia elétrica e mais infraestrutura.
Feirão da Caixa
O próximo fim de semana marca o início do Feirão da Casa Própria da Caixa em Porto Alegre, Salvador e São Paulo. Em Fortaleza, onde deve ter 6,4 mil imóveis, o evento acontece entre os dias 25 e 27, segundo informou a Caixa, que possui R$ 82,1 bilhões em crédito habitacional neste ano.
A partir de pesquisas sobre as preferências das pessoas na cozinha, a Lorenzetti desenvolveu a linha LorenMove, com torneiras e misturadores que se destacam pela bica móvel com design moderno e maior amplitude e pelo mecanismo de acionamento prático, que facilitam a rotina. Composta por torneiras e misturadores de mesa e parede, a linha LorenMove tem mecanismo de acionamento prático, que facilita a abertura e o fechamento do fluxo mesmo com as mãos ocupadas.
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Aeroportos: lance mínimo cai 50%
01:00 · 15.08.2018
Rio. O governo decidiu diminuir em mais de 50% o valor do lance mínimo do próximo leilão de aeroportos. As informações são da Agência Brasil. A decisão vale para 12 dos 13 terminais que o governo quer transferir para a iniciativa privada. As informações foram divulgadas na segunda-feira (13) à noite pelo Ministério dos Transportes.
A decisão de privatizar os aeroportos foi anunciada pelo governo no segundo semestre de 2016. Na ocasião, os 13 terminais foram divididos em três blocos regionais definidos conforme a localização. As novas concessões à iniciativa privada terão prazo de 30 anos. Com a redução, a outorga mínima prevista para os três blocos de aeroportos passou de R$ 437,6 milhões para R$ 208,4 milhões.
O bloco Nordeste, formado pelos aeroportos de Recife, Maceió, Aracaju, João Pessoa, Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE) teve o lance mínimo reduzido de R$ 360,4 milhões para R$ 173 milhões. Já no bloco Sudeste, que inclui os aeroportos de Vitória e Macaé (RJ), a redução foi de R$ 66,8 milhões para R$ 33,1 milhões.
No bloco do Centro-Oeste, a redução do lance mínimo foi de R$ 10,4 milhões para R$ 2,3 milhões. Além de reduzir o valor, o Ministério dos Transportes informou que o governo decidiu retirar do bloco Centro-Oeste o terminal de Barra do Garças, em Mato Grosso. Com isso, o bloco ficou com os aeroportos mato-grossense de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta.
"A retirada do aeroporto regional foi necessária para melhorar a atratividade econômico-financeira do bloco, de modo a garantir os investimentos nos demais terminais e beneficiar os passageiros. O futuro concessionário dos terminais do Centro-Oeste não terá que pagar indenização à Infraero referente ao custeio do Programa de Adequação de Efetivo da estatal", disse a assessoria do ministério.
Caixa vende 232 imóveis no Ceará
01:00 · 15.08.2018
A Caixa iniciou a venda de mais de 18 mil imóveis usados ofertados em condições especiais através das modalidades: leilão, licitação aberta, venda direta ou venda online, dos quais 232 estão localizados no Ceará. Durante a semana, as sessões de leilões e disputa aberta possibilitarão ao consumidor visualizar o processo e ofertar lances, de acordo com a Caixa.
A instituição colocou à venda casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos estarão disponíveis. A Caixa promete preços abaixo do valor de mercado. O evento acontecerá até a próxima sexta-feira (17) em diversas cidades do País.
Serão, ao todo, 18.542 imóveis. Consultas sobre as unidades disponíveis por localidade podem ser feitas no site www.Caixa.Gov.Br/ximóveis.
Conforme a instituição financeira, qualquer pessoa física ou pessoa jurídica pode comprar imóveis da Caixa, com exceção dos empregados vinculados às áreas de alienação e avaliação dos imóveis e dirigentes da instituição, bem como seus parentes diretos.